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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pais de boas obras (final) Paiva Netto


Após homenagear os pais, na semana passada, dedicando-lhes a prece ecumênica do Pai-Nosso, enfatizo o valor da prática dessa oração também na solução dos problemas sociais:

         O SENTIDO DA LIBERDADE VERDADEIRA
“O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoarmos aos nossos ofensores.”
Fosse essa a súplica permanente do mundo e muita coisa se transformaria. Porque, para começar, estaríamos pedindo ao Criador o pão espiritual, a fortaleza para a nossa mente, o sentido da liberdade verdadeira, a independência de julgamento, que só pode vir pela celeste inspiração. Se o corpo precisa do alimento material, o Espírito necessita do pão da liberdade.
Mas o que é a liberdade? As mãos livres para fazer mal ao semelhante? Para infamar, para caluniar, uma comunidade, uma família? Não! Isso seria o mal estabelecido. A liberdade tem de ser iluminada pelo coração que ama, respeitando-se a Justiça que provém de Deus. Isso é que é moral, justo! Todavia, para que essa concepção possa, na verdade, viger, edificando um país, temos de procurar a compreensão do que seja realmente a Lei Divina.
Urge nos conscientizarmos de que o Amor Fraterno é também Justiça, não condescendência com o erro. Alguém pode perguntar: “Mas o que está certo e o que está errado?”.
O que causa prejuízo e dor não pode estar correto.  O desequilíbrio da Humanidade vem muito disso.

JESUS COMO PARADIGMA
Salve o Dia dos Pais, o Dia das Mães, dos Avós! Salve Jesus! Às crianças e aos jovens do Brasil e do exterior, a nossa saudação! Que a grama verde (a mocidade), descrita no estudo sem tabus do Apocalipse, não seja destruída. Do contrário, não haverá continuidade de vida na Terra. E quando falamos não ser aniquilada a juventude, não pensamos somente no sentido restrito da morte do corpo físico, porque, se a consciência estiver falida, estaremos mortos também. Existem o intelecto e a consciência. A segunda conduz-nos à sabedoria, quando iluminada, se assim o quisermos, pela Bondade Divina.
Que a Paz de Deus esteja agora e sempre no coração de todos, quer acreditem na Espiritualidade Superior, quer sejam ateias. O importante é ser honesto, digno; ser honesta, digna. Aí está o segredo: Jesus como paradigma! Que Ele tenha piedade de nós, e que a Sua generosidade conduza os nossos destinos!
Finalizando, registro, emocionado, meus sinceros agradecimentos ao meu saudoso pai, Bruno Simões de Paiva. Um dos principais responsáveis pela minha formação cultural, ainda que modesta. Constantemente me presenteava com livros, preocupado que foi com a educação do filho, como também de minha irmã, Lícia Margarida. Receba, seu Bruno, onde estiver, ao lado de dona Idalina, um beijo no coração!

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

Um comentário:

  1. Se assumirmos o nosso papel de pai, ensinando e exercendo a função, nossos filhos creçeriam com carater e sim profissionais também com carater.
    Medicos honesto, delegados honesto, enfim cidadões honestos,

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