Francisco Alves Athayde (1927 – 1929 e 1929 – 1930)
Sétimo prefeito de Cachoeiro, de familia importante e tradicional da cidade. excerceu dois mandados . Em seu governo calçou a rua Moreira, construiu a estrada Cachoeiro- Castelo , criou vários distritos. Foi na sua gestão que começaram a funcionar em Cachoeiro as fábricas de cal, manilhas, ladrilhos, fábrica de cimento, cerâmica São Bento e iniciou o calçamento de Castelo . Chefe de conceituada família cachoeirense , constituída de oitos filhos- três filhas – Herta ( grande professora de francês ) Dail ( excelente professora do Liceu)e Olga . Cinco filhos – José, João, Targino , Carlos e Hélio. Na sua gestão foi inaugurado o Colégio Salesiano em Jaciguá.
Fernando de Abreu (1930 – 1933 e 1937 – 1944)
Era farmacêutico, e recém formado chegou a Cachoeiro aqui instalando uma pequena farmácia. Em 1930 após a revolução e adepto da Aliança Liberal, foi nomeado prefeito. Destacamos o nosso oitavo prefeito , como grande educador e foi ele o primeiro diretor do Liceu “Muniz Freire”. Criou além do Liceu , os grupos escolares “Graça Guárdia”e “Quintiliano Azevedo”. No seu governo foi construída uma moderna estação de tratamento d’água e reformado o matadouro municipal. Destacamos também a construção da ponte Governador João Punaro Bley , que ligava o Aquidaban à rua Pedro Dias; calçou diversas ruas no Guandu, e construiu inúmeras estradas de rodagem.
Em sua homenagem, a câmara colocou um busto de bronze na Praça Jerônimo Monteiro, onde se lê a frase de sua autoria :“Não me servi dos homens , da dignidade dos mandatos políticos ou administrativos, para semear a discórdia ou exercer a vingança.”
Em sua homenagem, a câmara colocou um busto de bronze na Praça Jerônimo Monteiro, onde se lê a frase de sua autoria :“Não me servi dos homens , da dignidade dos mandatos políticos ou administrativos, para semear a discórdia ou exercer a vingança.”
José Ribeiro Martins (março a outubro de 1933)
Exerceu o cargo de Prefeito de Cachoeiro , por nomeação do Interventor do Estado , por um curto período. Preocupou-se com a mendicância em Cachoeiro, criando para ajudar aos necessitados, uma caixa de esmolas, cuja arrecadação era distribuída aos sábados. Arborizou a cidade, criou horário para o comércio, saneamento do bairro Independência, e proibiu a passagem de tropas e boiadas no centro da cidade . Durante sua gestão foi inaugurado em Cachoeiro , o Banco do Brasil . Ocupou vários cargos de destaque , tendo sido Prefeito de Vitória , por nomeação.
Brício de Moraes Mesquita (outubro de 1933 a dezembro de 1935)
Foi prefeito por nomeação do Interventor do Estado. Era médico , irmão de Dr. Rubem Mesquita, grande médico humanitário cachoeirense .Era clínico , cirurgião, obstetra e traumatologista. Foi presidente e um dos fundadores do Banco Cachoeiro Foi um dos fundadores do Rotary Club Cachoeiro e da Colônia de Férias de Marataízes, instituição filantrópica, para atender as crianças carentes das nossas escolas públicas. No seu governo deu-se a chegada a Cachoeiro do lider integralista , Plínio Salgado , causando grande tumulto na cidade e a morte de duas pessoas importantes de Cachoeiro. Faleceu no Rio de Janeiro em 1955
Gabriel Corte Imperial ( 1935 – 1937)
Natural de Cachoeiro de Itapemirim, cedo começou a trabalhar no Banco do Espírito Santo como contínuo. em sua gestão melhorou o serviço d’água , iniciou a construção da Ponte Governador Bley. Na área cultural viu o surgimento da Escola de Música, a Escola de Comércio, e o orfeão da Escola Normal “Muniz Freire”, sob a regência do Prof. Alfredo Herkenhoff. Foi Cachoeirense Ausente em 1968. Era pai do compositor e artista de rádio e TV Carlos Imperial.
Ary Lima ( janeiro a maio de 1937)
Nasceu em Cachoeiro em 18 de setembro de 1897.Seu primeiro emprego foi no jornal O Cachoeirano. Foi intendente da prefeitura e mais tarde prefeito. Em sua gestão organizou a limpeza urbana, colocou placas nas ruas, embora pessoa simples, muito fez por Cachoeiro, procurando embelezar a cidade.
Ary Siqueira Viana ( 1944 – 1945)
Nasceu em Cachoeiro de Itapemirim. Foi nomeado Prefeito da cidade pelo Governador Jones dos Santos Neves. Na sua gestão foi inaugurado o Hotel Toledo, onde hoje está localizado o Banco do Brasil. , construiu escolas e realizou o recenseamento de Cachoeiro, cuja população era de 20.000 habitantes. Reformou o prédio da Prefeitura, local da antiga residência do Barão do Itapemirim. Incentivou a leitura instalou em Cachoeiro a Biblioteca Pública Municipal.
José Furtunato Ribeiro (1945 – 1947)
Era advogado, inspetor federal junto aos colégios Cristo Rei , ginásio de Muqui e Pedro Palácios. Construiu a ponte Arariguaba, decretou a Semana Inglesa para a cidade, calçou ruas, e idealizou a Avenida Lacerda de Aguiar. Como filólogo, era profundo conhecedor da língua tupi e do português. No governo de Francisco Lacerda de Aguiar, foi Secretário do Interior e Justiça. Foi membro do Rotary Club, onde participou ativamente de ações filantrópicas.
José Cupertino de Castro Filho (março de 1947)
Era fluminense e cursou seus primeiros anos da escola primária em Cachoeiro. Foi promotor público, juiz de direito, desembargador, e prefeito por apenas 10 dias. Faleceu em Vitória em 1965.
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